segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ciúme, ciúme...

Quis um dia que tu fosses inexistente. Não me suporto contigo dentro do peito. Me irrito com amigas, pretendentes,amigos, mãe, cães...
Fora do meu alcance de compreensão, esse sentimento de posse. E faz muito tempo descobri que nada é realmente meu, a não ser eu mesma.
Acerca da teoria meditativa de que tudo é um, ora, se tudo fosse um, ontem não teria sido um dia péssimo porque nenhuma amiga retornou minhas ligações e só me restou ficar estudando matemática financeira. Ou tentando. Falando sozinha. Precisava conversar, as paredes estavam lá, prontas pra me ouvir. Aquele sentimento de solidão eterna, inabalável e imutável é realmente doloroso. Mas voltei-me ao meu centro, a mim mesma, meu foco, minha vida, meu estar, meus planos e objetivos. Desabafar não me faria chegar em nenhum lugar onde eu pretendia estar.
Relaxei. Estudei. Descansei. Olhando o telefone de cinco em cinco minutos.
Bem que eu já havia concluído que até mesmo uma mínima iniciativa de enviar um sms perguntando como está é tiro no pé. Parece-me que acabou aquela sensação de "alguém me quer". Quer? Não quer? Tem quem queira?
Tenho lá minhas dúvidas.

Guerreiras a cavalo, lanças em punho, esperem, chegarei.
Estou na estrada.
Peregrina.
Procutrando meu lugar.

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