Ando enjoada demais, mas definitivamente, não estou grávida. Estou com síndrome de vegetariana mesmo: Toda vez que vejo carne eu fico enjoada. Passar em frente à açougue é martírio. MESMO.
Pra que comer carne, minha gente? Praquela gente louca desmatar aidna mais a Amazônia pra cirar pasto? Bah, me dá o pasto que eu como, mas deixa a boizada em paz.
Óia como são lindinhos!



Olhando este site:
fiquei mais enjoada ainda.

Nada contra quem coma carne, mas eu não suporto mais.

É a vida! É bonita e é bonita!

Ando apaixonada. Completamente. Pelo céu e pelo mar. Raramente passa um único dia sem que eu observe os dois...
Ontem vi o mar e, às 2 da manhã, estava eu e meu mapinha das constelações no quintal, com meu Zé Ruela me rodeando, mas consegui achar ao menos uma constelação: a de escorpião. rs
Beleza, acho a dele e não acho a minha. Descobri que a constelação de caranguejo (do signo de câncer) é composta por uma nebulosa, assim como Órion. Tem mais algumas que são compostas por nebulosas também, mas minha péssima memória me impede de lembrar.
Hoje, observo o céu novamente. As estrelas brilham lindamente, parecem luzes de natal piscando. Porém, passei todo o dia ensolarado deste domingo em casa, ora comendo, ora dormindo e ora, internetando. E brincando com os filhos caninos, óbvio. Então, não vi o mar... Acho engraçado, ultimamente, tenho pego o ônibus na Floriano ao invés de pegar na av da praia, como eu estava fazendo, porque descobri que o 40 passa mais rápido que o 07, então, fico menos tempo com minha pele branca ao sol do meio dia, para ir pro curso. Mas no caminho, sempre estico o pescoço quando passa por alguma travessa que tenha visão pra praia. Aquelas árvores lindas do calçadão...Aqueles barcos, navios cargueiros no estuário, esperando para atracar no porto... Essa cidade é linda, tão linda, eu estou apaixonada. Vinte e quatro anos apaixonada pelo mesmo céu, pelo mesmo mar, pelo mesmo orquidário, pelo agora reformado aquário... O centro histórico, que desde criança eu esperava ver restaurado... Lembro de quando o Coliseu era cine sexo. Parece até piada vendo-o hoje em dia... O Teatro Guarany, que sofreu vários incêndios e estava completamente degradado, com heras nas sua fachada... Fui pra virada cultural e passei em frente: Estava iluminadíssimo, lindo! E a cadeia velha, que agora é o Centro cultural Pagu? Nunca havia entrado lá e mês passado, fui na abertura da exposição fotográfica da Bia e fiquei encantada com a aura do lugar... É fácil falar mal da cidade, moro a 4 quarteirões de uma favela, mas adoro onde moro. Adoro minha cidade. E olha que já passei por lugares fantásticos: Charqueado, São Pedro, Brotas, Poços de Caldas, Sampa, Rib. Preto, Cravinhos, Peruíbe, Penha, Garopaba, Itanhaém... Meus pais tinham uma chácara em Itanhaém... Lembro de passar as tardes de domingo no balanço da varanda, olhando a plantação, escutando Caetano Veloso numa fita K7 que tocava no mesmo "microsystem" que hoje está na loja que temos... Lembro das noites observando a onça passar pelo nosso terreno, dos cães latindo, dos morcegos voando, um deles, caiu no meu rosto enquanto eu dormia, depois que meus pais o mataram.rs Eu ficava com dó de ver os morceguinhos mortos... Eles eram tão lindos! E a caranguejeira que apareceu atrás do sofá? Também morta... Fofinha, fofinha... Eu não entendia porque tínhamos que matar os bichos, se nós éramos os invasores do habitat deles... Ao menos a cobra coral que eu e minha irmã vimos permaneceu viva... Ela correu demais. rs Lembro das galochas afundando na lama nas idas ao rio depois dos dias de chuva... lembro do rio, água escura, tão escura que eu o chamava de rio negro, mesmo não sendo esse o nome dele. Lembro da trilha que dava na mata, da corda pendurada na árvore usada pra saltar no rio.Das subidas ao topo da goiabeira da vizinha. Da escola que eu sempre achava que era abandonada, visto que eu só ia pra lá nos fins de semana..rs Lembro de tantos lugares lindos, tanta coisa linda... É tão fácil se apaixonar pelo mundo, tão simples enxergar as coisas lindas ao meu redor... É, minha cidade é linda, maravilhosa, mas todos os lugares onde estive deixaram um pouco de si dentro do meu peito, porque me despertaram bons sentimentos.. Amo observar o céu daqui, porém, há dois lugares de onde a vista pro céu, pras estrelas, é muito mais privilegiada e eu sempre sinto falta de observar: Poços de Caldas e Rib. Preto. Lembro dos quatro patetas: Eu, Ameba, Neto e Bud, deitados de madrugada no gramado do campo de futebol da chácara do Bud... Bud e Neto dormindo abraçados (rs) e eu e Ameba observando as estrelas... Ele me apresentou ao Cinturão sei lá das quantas (viu como esqueço? rs), ficamos horas conversando, obsevando o céu... Só levantamos do gramado quando estava amanhecendo. Lembro do pé do ameba em cima do meu, porque eu estava gelada embaixo daquele lençol fininho sob o qual estávamos... Ah, meus amigos, saudades imensas de vocês! Me sinto grata por tudo o que passei por aí, tudo de bom e tudo de ruim, porque EU CONHECI VOCÊS! A melhor turma de Rib. Preto, com certeza! Eu e Ameba peregrinamos kilômetros a pé, sob aquele sol infernal de Rib. pra chegarmos até a Chácara, porque não tinha ônibus que fosse até lá... As noites nas praças, ah, que saudade! A minha disputa com o Dan por um pedaço de pizza ás 5 da manhã! rs A Pça-pirâmide, de onde eu e ele dizíamos estar vendo o mar no lugar do mar de luzes, de casas e prédios... Aquele cheiro de mar...Meu Deus, quanta coisa em tão pouco tempo! Percebo agora que este intervalo entre nascer e morrer vai ser curto, afinal, mesmo que eu viva muito, como eu imagino que irei viver... Tantos abraços pra dar, tantas pessoas pra amar, tantas alegrias pra viver, tantos erros pra me fazer aprender, tantas festas, tantas praças, tantos meio-fios, tantos sons de piano do Dilsin, sons de rock do Metal Rebellion, de Jazz do John Pizzarelli, de Blues da banda do Dan... Tantas trilhas sonoras, tantos papéis colados na parede, moldes feitos, roupas costuradas, protestos,passeatas,luares, anarquias reveladas... Cervejas em bares em Sampa, caminhadas de madrugada sozinha pela Paulista, Augusta... Salsa no Bexiga com o Ivan, Rock no Bexiga com a Li e a Mari, Rock no fim da Paulista com o Pessoa e o Baloo... Noites maravilhosas, dias idem... Mibnha vida é fantástica, eu me sinto feliz 24 horas por dia e eu me sinto sortuda, felizarda... Por tudo que já vivi, por tudo que vivo, por tudo que aprendo, por todos os amigos feitos, pelos desfeitos que me consideram inimiga... Não tenho inimigos. Como diria minha sista Ana, Um inimigo é um amigo que não gosta de você. E, sério, com uma vida maravilhosa dessas que eu levo, por que me incomodaria se alguém pensa diferente de mim? Afinal, é da intolerância à opiniões divergentes que surgem as guerras... Por causa disso, pessoas sofrem na Palestina e em Israel... Intolerância à divergência de opinião é falta de amor. E eu amo, amo muito, amo demais, tudo e todos! Por que haveria de odiar? Eu costumo dizer que o mesmo trabalho se tem amando e odiando, falando bem e falando mal, dizendo boas palavras e dizendo ruins. Então, por que escolher o ódio, o mal, o ruim? É tão anti-natural! Eu escolho a vida, e tudo que vem incluso nela: alegrias, tristezas, ganhos, perdas, erros, acertos... E amo tudo, porque tudo é aprendizado. Tudo isso faz de mim uma pessoa melhor, e com isso, mais feliz!